"In your brown eyes
I walked away
In your brown eyes
I couldn't stay"
Hey!
Peço desculpa pela demora, nao foi por crer, mas andei de férias e quando voltei esqueci-me que era a minha vez de postar. A Melanie lembrou-me mas a preguiça falou mais alto x.x
Espero que estejam a gostar *unf*
beijinhos para todas.
13º Capitulo
- Kim, acorda. – Mia abanou a amiga que insistia em não acordar e afundar-se cama vez mais na sua cama. – Acorda, rapariga. – Voltou a insistir.
- Hum. – Grunhiu ensonadamente. – Qual corda? – Virou-se de barriga para baixo e tapou a cabeça com a sua almofada.
- Não é corda nenhuma, sua parva. É para acordares! – Abanou-a novamente.
- Que horas são? – Questionou com a voz abafada pelo colchão.
- São quase nove e meia da manhã. Vá lá, levanta-te. – Tirou-lhe a almofada de cima da cabeça.
- Mia, é sábado. – Virou-se de costas para ela. – Nós não temos aulas. – Tapou-se com o lençol até às orelhas.
- Eu sei que nós não temos aulas. – Revirou os olhos. – Não queres vir comigo assistir a um ensaio da banda dos gémeos? – Sorriu vitoriosa assim que Kimberly se destapou e a olhou interessada. – Como hoje é sábado e nenhum deles tem aulas ou trabalha, eles decidiram fazer um ensaio. Assim sempre conheces os G’s. – Acrescentou.
- E eles não se importam que eu vá? – Elevou uma sobrancelha.
- Claro que não. – Abanou a cabeça. – Vá. Levanta-me esse rabo da cama e vai tomar um banho e despachar-te para irmos para a garagem da casa do Georg. – Dizia enquanto a puxava para fora da cama e a empurrava logo a seguir para o interior da casa de banho.
Kim iria refutar, se a porta atrás de si não tivesse sido fechada de imediato. Dirigiu-se para junto do espelho e observou a sua imagem reflectida no mesmo. As olheiras já se faziam notar, devido às intensas horas de estudo. Tudo mudava com o começo das aulas. Agora era a faculdade, o seu trabalho que estava em jogo.
Despiu-se lentamente, não deixando de ver as suas formas corporais. Apercebeu-se do quanto era bela. Da sua beleza simples e natural que permanecia escondida no dia-a-dia. Abriu a torneira da banheira, para que a água fria escorresse primeiro, enquanto aquecia.
Sorriu e entrou para a banheira, arrepiando-se com a água quente. Deixou que toda a sujidade e stress fossem pelo cano abaixo e envolveu-se com uma toalha, seguindo para o quarto.
- Vais vestir isto. – Mia mostrou-lhe a roupa.
- O quê? – Agarrou na roupa interior e começou a vestir-se, enquanto se secava.
- Depois vou-te maquilhar um pouco.
- Porquê? Só vou ver um ensaio de uma banda de garagem, não vou sair para nenhum bar. – Ripostou.
- Tens de andar sempre arranjada, Kim.
- Como queiras. – Bufou acabando por se render.
*
- Podemos? – A loira perguntou espreitando por entre a porta entreaberta de uma garagem pertencente a uma bela e não muito grande casa amarela.
- Claro, Mia. Entra. – Um rapaz de olhos esverdeados e cabelos lisos e castanhos convidou; encontrava-se sentado num banco tentando afinar um baixo. Ficou curioso assim que reparou que Mia não vinha sozinha. – Trouxeste companhia. – Afirmou levantando-se e pousando o seu instrumento num sofá bege de dois lugares que ali se encontrava. – És a Kimberly? – Ele perguntou com um sorriso encantador nos lábios.
- Kim. – Ela corrigiu sorrindo acanhada. – Sim. – Acabou por confirmar.
- O Tom falou-me muito de ti. – Ele explicou ao ver o ar questionador que a rapariga lhe lançava. – Sou o Georg. – Apresentou-se, dando-lhe depois um beijo em cada bochecha da morena que corou instantaneamente.
- Onde está o resto do pessoal? – A loira interrompeu a conversa dos dois.
- O Gustav foi agora mesmo à casa de banho. Os gémeos ainda não chegaram. – Georg respondeu. – Estão atrasados, como sempre. – Revirou os olhos.
- Para variar… - Ela balbuciou, despindo o enorme casaco e colocando-o num cadeirão.
O de olhos verdes gargalhou, dando um gole na garrafa de Coca-Cola.
De relance, o rapaz loiro saltou os quatro últimos degraus da escadaria de madeira. O seu olhar cruzou-se com o de Kim e aí, corou ligeiramente. Não esperava que Mia estivesse ali tão cedo, com uma companhia.
- Hey! – Ele saudou, beijando as bochechas rosadas de Mia. – Sou o Gustav. – Imitou o gesto anterior, com Kimberly. – Kim, certo? – Sorriu-lhe.
Ela anuiu, balançando a cabeça. Ele agarrou nas baquetas e rodou-as, como entretenimento. A morena encolheu-se no sofá. Os seus braços eram bem fortes e musculados.
- Onde estão os Kaulitz? – O loiro indagou, andando de um lado para o outro, enquanto rodopiava as baquetas perante os seus dedos ágeis.
- Ainda não vieram. – Georg pousou o refrigerante em cima da mesa.
- Boa tarde! – Todos os olhares se centraram na entrada da garagem, onde Bill entrava, seguido por Tom, que fechava a porta, atrás de si. – Desculpem… - O de cabelo preto disse, meio envergonhado.
- É. A culpa foi o Bill. Meio milénio para se maquilhar e pentear. – O de tranças falou com ironia, olhando de relance para Kimberly.
- Vocês são sempre a mesma coisa. – O baixista da banda abanou a cabeça. – O menino Bill tem de começar a acordar mais cedo para depois ter todo o tempo do mundo para conseguir “apanhar um choque” em condições.
- Oh, vá lá, Georg. Não comeces. – O vocalista pediu enquanto se dirigia para o seu lugar, atrás do microfone, no pequeno palco improvisado. – E que tal começarmos? – Sugeriu ansioso por começar a fazer uma das coisas que mais lhe dava gozo na vida: cantar.
- É melhor. – Mia falou enquanto indicava a Kimberly que se sentasse num banco ao lado do seu, de frente para a banda.
Todos se dirigiram para os seus respectivos lugares. Bill tossiu para aclarear a voz e fez um gesto que indicava que estava pronto. Ouviu-se o som das baquetas do bateristas baterem três vezes uma na outra e então os primeiros acordes de guitarra soaram, seguidas pelo baixo e então pela voz do vocalista.
Empty streets
I follow every breath into the night
The winds are cold
The sun is frozen the world has lost its light
I carry your picture deep in me
Back to you over a thousand seas
Back to us
Don't you lose your trust and your belief
Just trust me
We have to go a thousand oceans wide
One thousand dark years when time has died
A thousand stars are passing by
We have to go a thousand oceans wide
A thousand times against an endless tide
We'll be free to live our life
I know somewhere
We'll find a little place for you and me
It all turned out a different way
Can't feel the pulse in our veins
So weak today
We let our heartbeat guide us through the dark
Just trust me
E sem se dar conta, no refrão, Kim começou a acompanhar a voz de Bill com a sua. Completamente alheia ao que os outros poderiam achar ou que descobrissem o segredo que compartilhava com Tom.
Marie
Blood
Quando eu crescer II